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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O gatinho - parte 1

Do nascimento ao desmame

Durante este curto período de apenas algumas semanas o frágil gatinho, que pesa cerca de 100g, é completamente dependente da mãe.

Uma fase de elevada dependência

Assim que o cordão umbilical é cortado, o gatinho rasteja até uma mama, guiado pelo calor e cheiro da mãe. Mamar e dormir em conjunto com a mãe e irmãos, são as únicas atividades que o gatinho tem durante estes primeiros dias. Nesta fase, o gatinho é cego e surdo; os seus sentidos mais desenvolvidos são o olfato e o tato. Ao 5º dia de vida, o sentido da audição torna-se funcional. Os olhos abrem entre o 7º e o 15º dia de idade. Por volta do 17º dia de vida, o gatinho começa a andar. Com 1 mês de idade, o gatinho é capaz de se orientar pelo som, luzes e cheiro.
Os gatinhos devem mamar na 1ª hora após o nascimento. O “primeiro leite” produzido pela gata designa-se de colostro. Este líquido, cujo aspeto e composição diferem do leite, contém numerosos anticorpos que são essenciais para assegurar as primeiras defesas imunitárias dos gatinhos recém-nascidos.
No caso de gatinhos órfãos, um substituto do colostro pode ser adquirido em clinicas especializadas* e oferecidos aos gatinhos o mais breve.

As necessidades do gatinho alteram-se

Depois do colostro ingerido durante as primeiras horas de vida, o gatinho começa a ingerir leite materno. 
Se os gatinhos ficarem órfãos, se a ninhada for muito numerosa ou se o leite materno for impróprio para consumo (devido a uma patologia mamária, por exemplo), poderá ser necessária a administração de um substituto do leite, também encontrado em clinicas especializadas*

Condições de utilização do leite de substituição:
§  O leite pode ser administrado através de uma mamadeira (mantendo o gatinho de pé) ou utilizando um tubo de borracha flexível introduzido no estômago (técnica reservada a médicos veterinários).
§  O gatinho nunca deve ser forçado a mamar. Esta atitude pode provocar uma falsa deglutição, com a consequente acumulação de leite nos pulmões, o que pode dar origem a uma pneumonia que põe em risco a vida do animal.
§  A higiene das mamadeiras deve ser rigorosa, uma vez que durante este período o gatinho é muito sensível a proliferações bacterianas responsáveis por diarréias.

§  Regras de higiene:
§  A pessoa responsável pela preparação do leite e pela administração das mamadeiras deve lavar bem as mãos antes de realizar estas operações;
§  As madeiras devem ser bem lavadas (com uma escova) e enxaguados com água quente.
§  O leite deve ser preparado imediatamente antes da administração. E sempre ser servido aquecido
§  O leite deve ser preparado sempre com água filtrada;

Freqüência de administração: 
O ritmo de administração deve ser regular de dia e de noite e tanto mais intenso quanto mais jovens forem os gatinhos. Os critérios de bem-estar do recém-nascido devem ser avaliados pelo médico veterinário e baseiam-se, sobretudo, em períodos de sono e comportamentos normais, bem como, numa curva de crescimento satisfatória.


*Aqui na Clinica Veterinária Gato é Gente Boa, temos substituto do leite da gata e colostro a venda em caso de problemas. com a mãezinha ou para oferecer a gatinhos órfãos.

Texto retirado de www.royalcanin.pt

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A chegada do gatinho em casa - Parte 2



Potenciais perigos
A sua casa pode ser perigosa para um gatinho. Por isso, certifique-se que os potenciais perigos são mantidos fora do acesso antes do seu gatinho chegar. A seguinte lista é um importante guia, mas não é exaustiva, por isso, sugerimos que solicite ao seu médico veterinário informação adicional sobre como manter o gatinho seguro, em casa.
- Sacos de plástico;
- Fogão e forno;
- Varandas e janelas;
- Medicamentos;
- Faixas elásticas;
- Máquinas de lavar e de secar;
- Latas do lixo (mantenha sempre a tampa na lata do lixo fechadas);
- Algumas plantas podem ser especialmente tóxicas para gatos, tais como o azevinho, os lírios, as glicíneas, e a hera;
- Materiais de costura;
- Anticongelante;
- Desparasiticidas externos para cão à base de permetrina (evite o contacto com cães recentemente desparasitados).

Outros animais em casa
Introduzir um gatinho em casa é um pouco mais complicado quando já se tem outros animais. É importante apresentá-los rapidamente para possibilitar ao gatinho a sua correta integração. Com outros animais a apresentação deverá ser feita sob vigilância e de forma progressiva. Uma má integração que desenvolva um sentimento de frustração e/ou ciúmes poderá levar à fuga temporária do antigo residente.
§  Cães: um cão bem socializado aceitará o gatinho com facilidade. Alguns cães adultos poderão ser menos tolerantes, mas uma ligeira arranhadela do pequeno felino rapidamente fará regredir esta agressividade e a integração processar-se-á, geralmente, de forma rápida e sem problemas.

§  Outros gatos: a tarefa poderá ser muito mais difícil! Um gato adulto não aprecia a chegada de um gatinho ao seu território. Manifestará o seu desagrado através de comportamentos ameaçadores, pois não aceita que os seus hábitos sejam perturbados. A aceitação total poderá demorar alguns meses. 
Durante a apresentação, não permita qualquer agressividade. Faça-o em território neutro durante um jogo ou uma refeição. Repita a operação até que ambos os gatos suportem a presença do outro e comecem a partilhar. Estabelecer-se-á uma relação hierárquica entre os dois felinos, a qual deverá ser absolutamente respeitada.
Atitudes corretas:
§  Mantenha os privilégios do animal residente (cão ou gato) durante os primeiros dias;
§  Tranquilize-o no seu próprio território;
§  Isole o gatinho, para que este explore a casa de forma progressiva e evite esconder-se sob os móveis;
Limpe as secreções faciais do gatinho com um pano e esfregue-o nos rodapés das outras zonas da casa para que o antigo residente se vá habituando ao odor do recém-chegado.

Texto retirado de: www.royalcanin.pt