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terça-feira, 24 de novembro de 2015

A chegada do gatinho em casa - Parte 1

Separado da mãe, dos irmãos e irmãs, o gatinho pode sentir-se muito só quando chegar a sua casa. De modo a minimizar o impacto causado pela mudança de ambiente, é indispensável que prepare cuidadosamente a sua entrada no seio da nova família. 

O TRANSPORTE

Escolha cuidadosamente o dia em que vai buscar o seu gatinho. A altura ideal é um fim de semana calmo em que não exista muita gente por perto.
É perigoso transportar um gatinho em liberdade dentro de um automóvel, tanto para o animal, como para os passageiros. É, pois, indispensável a aquisição de uma caixa própria em que ele possa ser transportado com toda a segurança. Opte por uma caixa bastante grande, para a poder utilizar igualmente quando o seu gatinho for adulto. Uma transportadora mais escura será um fator de maior tranquilidade, pois o animal sentir-se-á mais protegido.
Para tornar a transportadora mais confortável coloque uma manta no fundo. Tenha em atenção que o stress da deslocação pode dar origem a náuseas e a distúrbios intestinais. Como tal, procure levar consigo um rolo de papel absorvente e uma manta suplementar. 
A CHEGADA EM CASA
A descoberta do seu novo ambiente e dos novos membros da família  constitui uma etapa muito importante que irá condicionar o sucesso da integração do gatinho no seu novo lar. Esta fase deve decorrer de forma progressiva e com muita calma.
Deverá adotar alguns hábitos e pequenas modificações que permitirão proteger o seu gatinho das “armadilhas” existentes em sua casa.
Para que o recém-chegado se sinta em total segurança desde o primeiro momento, é aconselhável que disponha já de um conjunto de acessórios, que são indispensáveis ao conforto do animal (e ao seu também), aos jogos e à sua alimentação. A localização destes acessórios deve ser cuidadosamente estudada. 
EVITE A EXCITAÇÃO
Não se esqueça que o gatinho acabou de ser transportado para um ambiente totalmente desconhecido. Controle o seu entusiasmo, aja com toda a calma e sem gritos. Evite as passagens do animal de mão em mão.
Se o gatinho for criado num ambiente de ruído excessivo ou agitação (atenção às crianças) poderá tornar-se um adulto medroso e desconfiado.
AS ATITUDES CORRETAS:
Aprenda a manipular o seu gatinho com precaução. Qualquer gesto brusco ou mais violento poderá assustar o animal.
A melhor forma de o transportar é colocar a mão bem aberta sob o seu abdómen e a outra sob os quartos posteriores, no caso das raças maiores. Para lhe demonstrar a sua autoridade, pode agarrá-lo pela pele do pescoço, tal como o a mãe fazia para o transportar, uma vez que esta atitude não lhe causa qualquer prejuízo.
AS ATITUDES INCORRETAS:
§  Puxá-lo pela cauda;
§  Agarrá-lo pela cabeça;
§  Passar ambas as mãos sob as patas dianteiras do animal.


A PRIMEIRA NOITE:
Primeira separação, primeira solidão! A primeira noite é, frequentemente, muito difícil para o animal.
Onde dormir? O lugar do gatinho não é no seu quarto, mas este nunca irá recusar a oportunidade de dormir consigo. Lembre-se que não deve negar a um gato adulto aquilo que lhe permitiu durante a fase de crescimento!
O verdadeiro lugar do gatinho é no seu cesto, na zona da casa que lhe tiver sido destinada.
Sobretudo durante a primeira noite não ceda à tentação de ir buscá-lo, mesmo se ele miar desesperadamente. Mantenha-se impassível. A aprendizagem dura geralmente apenas 3 ou 4 dias. 
AS PRIMEIRAS REFEIÇÕES:
Tente saber que alimento o gatinho estava a comer antes de ir para sua casa e mantenha esse alimento durante pelo menos uma semana. Evite qualquer alteração brusca na alimentação para não provocar perturbações digestivas. 
Informe-se junto do dono da ninhada ou do criador acerca do modo de alimentação (número de refeições/dia, fracionadas ou à descrição) e da natureza da mesma.
se o gatinho foi resgatado e não rebebia uma alimentação adequada, ofereça um bom alimento, tanto úmido quanto seco.
Lembre-se: deixe água sempre disponível!
Se pretender alterar o alimento, deve fazer uma transição gradual ao longo de uma semana.
Esta transição permite minimizar o risco de fezes moles ou diarreias, muito prejudiciais ao correto desenvolvimento do gatinho. Seu veterinário pode lhe auxiliar nessa etapa. 

Transição alimentar:
§  1º e 2º dia: 75% do alimento anterior e 25% do alimento novo.
§  3º e 4º dia: 50% do alimento anterior e 50% do alimento novo.
§  5º e 6º dia: 25% do alimento anterior e 75% do alimento novo.
§  Último dia: 100% do alimento novo.

Texto retirado de: www.royalcanin.pt




terça-feira, 17 de novembro de 2015

Pensando em adotar um gatinho? Parte 2

ESCOLHENDO O GATINHO


Gato sem raça definida ou gato de raça? 

Um gato de raça, descendente de progenitores selecionados por um criador, oferece uma ideia de como serão as características morfológicas e comportamentais descritas no estalão da raça. Por este motivo, espera-se que um gato de raça se integre numa nova casa sem qualquer tipo de problema. No entanto, o mesmo pode acontecer com um gatinho ou gato adulto resgatados da rua. Seja qual for a sua escolha o seu gato irá, com certeza, proporcionar-lhe muitos anos de felicidade.

A companhia ideal

Antes de escolher um gatinho pense, cuidadosamente, que tipo de companhia pretende. Elegante como o Abissínio, robusto como o British Shorthair, imponente e calmo como o Maine Coon ou, talvez, uma mistura de cada um… A diversidade de raças de gatos é tão grande que vale a pena procurar alguma informação sobre o assunto. As associações de animais podem facultar informações preciosas.   
A socialização do gatinho, que ocorre entre a segunda e a sétima semana de idade, é uma fase muito importante no seu processo de desenvolvimento. Esta fase condiciona o comportamento futuro do gato adulto, pois durante este período o gatinho aprende a percepcionar como normais várias situações com as quais se confronta, o que o ajudará a permanecer calmo e relaxado quando se confrontar com essas situações no futuro.
Há quem diga que as fêmeas são mais sociáveis e os machos mais distantes, mas também é usual ouvirmos o contrário! De facto, não existe um animal que fosse mais amigável se ele/ela fosse do outro sexo. A esterilização, fortemente recomendada se não pretender fazer criação, reduz consideravelmente as diferenças comportamentais entre machos e fêmeas.
É a socialização adequada do gatinho, e não o sexo do gato, que irá garantir uma relação agradável e harmoniosa entre as pessoas e o gato. 


Texto retirado de: www.royalcanin.pt

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Pensando em adotar um gatinho? Parte 1


ESCOLHER O GATINHO:

A decisão de ficar com um gato deve ser resultado de uma reflexão consciente sobre a capacidade real de satisfazer as suas necessidades primárias. Assim, não deve nunca tomar essa decisão por impulso, simplesmente para satisfazer um desejo primário, mas sim porque tem a consciência de que reúne as condições mínimas essenciais ao seu bem-estar e a vontade unânime de acolher um ser vivo, proporcionando-lhe um modo de vida próprio e adaptado aos seus instintos mais primitivos. 
Uma vez que você tenha decidido que um animal é bem-vindo em casa, sua origem é provavelmente uma das primeiras questões que surgem.

ANTES DE LEVAR PARA CASA UM GATINHO
pergunte a si próprio se:

§  * Possui instalações adequadas à permanência de um animal;
§ *  Possui estabilidade financeira para providenciar ao animal os cuidados médicos e a alimentação adequados;
§  * Possui tempo para prestar os cuidados mínimos de afeto ao animal;
§  * Possui condições para proporcionar ao animal a prática regular de exercício físico;
§  * Tem a noção exata que o animal irá crescer e que, passado algum tempo, passará a ser adulto alterando, assim, o seu comportamento.

Deverá ser desencorajada a posse de animais de companhia por aqueles que não possuem as instalações, tempo, meios financeiros ou nível de interesse necessários para assegurar um padrão de cuidados satisfatórios e um compromisso a longo prazo para com o animal.
As características de algumas casas são inadequadas para a manutenção de determinados animais e certas circunstâncias pessoais podem fazer com que seja difícil, se não impossível, a obtenção de condições apropriadas. Um dono responsável deve garantir, entre outras coisas, os cuidados básicos essenciais à sobrevivência do animal, a identificação permanente (microchip) e a aplicação de um programa de vacinas.
FICAR COM UM GATINHO OU FICAR COM UM PROBLEMA?
§  * Aquele gatinho é muito engraçado, os seus olhos são irresistíveis. É uma pessoa sensível. Mas certas circunstâncias pessoais não lhe permitem assegurar um padrão de cuidados básicos à sobrevivência do animal. Prefere arriscar sabendo que esse gato será sempre carenciado ou prefere que seja adotado por uma pessoa com perfil para ser um dono responsável?
§  * Um gatinho desperta-lhe a atenção. É todo preto e tem os olhos verdes. Não resiste em levá-lo consigo. Sabe, no entanto, que vai de férias no próximo mês. Prefere ficar com o gatinho imediatamente sabendo que, provavelmente, não o poderá levar consigo ou prefere adiar essa decisão para depois das férias?

   A DECISÃO

§  * Resumindo, a lição mais importante que deve reter é objetiva e concisa: "Fique com o animal que faz falta à sua vida ou não fique com animal nenhum".


§  Se a sua decisão foi... não ficar com um gatinho: pelo menos ficou com uma certeza… tomou a decisão certa! Refletiu sobre a sua capacidade de providenciar os cuidados básicos essenciais à vida de um animal e reconheceu que, atualmente, não lhe poderá dar tudo aquilo que ele necessita para o seu bem-estar. Foi simplesmente realista e, por conseguinte, uma pessoa responsável. Talvez mais tarde as circunstâncias se alterem e aí a decisão poderá ser outra.

§  Se a sua decisão foi... ficar com um gatinho: deverá agora lançar-se na descoberta de um novo amigo e companheiro, que lhe exige algumas coisas mas que, em troca, lhe oferece um amor incondicional... Sem preço!

UM COMPROMISSO PARA O RESTO DA VIDA!
§  Um novo gatinho irá animar a sua casa… mas, atenção, ele irá crescer!
§  Tomou uma decisão importante que vai condicionar a sua vida durante muitos anos, talvez décadas! A escolha de um gatinho deve, portanto, ser feita com a cabeça e não com o coração. 
§  Uma vez tomada a decisão de que um animal será bem-vindo a sua casa, é importante definir qual será a sua origem. 



Texto retirado do site: www.royalcanin.com.pt

Nós da Clinica de Medicina Felina Gato é Gente Boa somos 100% a favor da adoção de animais carentes.



segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Vamos Falar sobre Filhotes!

Olá Gateiras e Gateiros!

A partir de hoje vamos iniciar uma serie de reportagens sobre gatinhos!

Quem já tem um gatinho vai ter a oportunidade de aprender um pouco mais sobre esses animais sensacionais e, para quem ainda não se deixou encantar por essas criaturinhas, aqui vai ter a oportunidade de conhecer o comportamento do felino e quem sabe optar pela adoção um gatinho como seu próximo companheiro!

Todos os artigos compartilhados foram retirados de sites confiáveis e revisados pela Dra. Vanessa Zimbres, Médica Veterinária Especializada em felinos que dedica seu trabalho exclusivamente a essa espécie desde 2006!

Desfrutem!


Por: M.V. Vanessa Zimbres
CRMV-SP 19672
Clinica de Medicina Felina Gato é Gente Boa!

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