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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Zoonoses Felinas: Será o Gato o vilão?

Zoonoses são chamadas as doenças que podem ser transmitidas entre animais e pessoas.
Existem algumas zoonoses que podem ser transmissíveis dos gatos ao homem e a seguir, vamos listar algumas doenças que o gato pode transmitir para as pessoas.

Mas atenção! Antes de pensarmos que o gato transmite doenças, ele primeiro deve estar doente ou ser um portador! Cuidados básicos com seu gatinho vão evitar, e prevenir, que ele contraia doenças que possam ser transmissíveis a nós! Por isso o acompanhamento e orientação de um Médico Veterinário é muito importante para manter seu gato saudável!

Gatos são animais limpos por natureza, e embora não sejam comuns, algumas doenças podem ser transmitidas de gatos doentes para as pessoas.  O nosso objetivo é educar o proprietário do gato sobre as principais zoonoses e ensiná-los como tomar precauções para evitar que o gato contraia alguma dessas doenças e como elas podem ser transmissíveis ao homem.

Felizmente, a maioria das zoonoses em gatos são raras. Embora existam mitos diversos sobre o risco de doenças, a maioria delas se espalha por ignorância e desinformação. Na realidade, muitas pessoas ficam doentes a cada ano de infecções transmitidas por alimentos do que pelo contato com animais.

Praticas comuns de boa higiene, incluindo a manipulação cuidadosa da caixa de areia e tratamento preventivo contra pulgas e parasitas nos animais, reduzem significativamente a possibilidade de transmissão de doenças para humanos.

Algumas importantes zoonoses felinas são:


Micoses:

A micose (dermatofitose) é uma das zoonoses mais comuns transmitidas dos gatos aos homens. Sempre que houver uma lesão de pele em um gato, a mesma deve ser verificada cuidadosamente pelo médico veterinário e tratada adequadamente para evitar que o problema se espalhe para outros animais e para o ambiente. Gatos “persas” ou os de pêlos longos podem desenvolver mais facilmente esses problemas. Caso apareçam lesões cutâneas após o contato com gatos, que estejam também com doença de pele, você deve consultar imediatamente um dermatologista. A dermatofitose em gatos, quando tratada e manejada adequadamente apresenta ótimos resultados e cura.

Verminoses intestinais:

Muito raramente os humanos podem ser infectados com uma “lombriga” (Toxocara cati) ou uma Taenia (Dipylidium caninum). Essas infecções são muito mais comuns de cães para humanos do que gatos e se dá pela ingestão de ovos do parasita presentes nas fezes do animal (contaminação oro-fecal). Portanto, o uso regular de vermífugos protege seu gato da infecção e da transmissão. Seu médico veterinário irá indicar o protocolo mais adequado de desvermifugação do seu gato frente as necessidades e estilo de vida dele.

Pulgas:


 As pulgas não podem viver em seres humanos, mas sua picada pode causar alergias e irritação de pele. Atualmente existem diversos tipos de antipulgas a ser usados no ambiente e nos animais. Portanto, se o gato recebe regularmente tratamento profilático contra pulgas, isso não será um problema. Seu veterinário irá lhe indicar o melhor protocolo de prevenção de ectoparasitas de acordo com o ambiente em que ele vive.


Toxoplasmose:
O Toxoplasma gondii é um parasita que infecta o gato e vários outros mamíferos, inclusive o homem. É principalmente uma preocupação para as mulheres grávidas que, se contaminadas durante a gestação, pode haver danos ao feto em desenvolvimento. A maioria das infecções humanas vem da má higiene em manipular carnes (contaminadas) cruas ou ingerir carne (contaminada) mal cozida. O gato, que também esteja contaminado, por um curto período pode lançar ovos nas fezes. Essas fezes devem permanecer por mais um período na caixa de areia para se tornarem infectantes e a contaminação humana vem da ingestão desses cistos nas fezes (Oro-fecal). Para evitar isso se recomenda que a caixa de areia seja limpa diariamente e que cuidados básicos de higiene sejam seguidos como lavar as mãos após a manipulação da areia. O gato somente se contamina se ingerir carne crua contaminada. A toxoplasmose não é transmitida ao homem pela saliva, nem arranhões, nem mordedura e nem através dos pêlos!

Doença por mordedura de gatos:


Bactérias presentes na boca dos gatos, em particular a Pasteurella multocida, podem causar uma infecção que leva a dor e inchaço e pode até mesmo formar abscesso. Qualquer mordida deve ser lavada imediatamente com água e sabonete e se ainda assim houver uma grande inflamação local o medico deverá ser consultado.  Lembrando que não é só o gato que tem bactéria na boca não é mesmo?  


Doença da arranhadura do gato

Essa é uma doença rara caracterizada por inchaço dos gânglios linfáticos. A bactéria principal causadora dessa doença é a Bartonella henselae e pode ser transmitida por arranhões ou mordidas de gatos contaminados. Os gatos contraem essa bactéria através de pulgas, portanto mantendo seu gato livre desses parasitas, seu gato estará protegido da doença.


Esporiotricose:
A esporiotricose é causada por um fungo (Sporothrix schenckii) encontrado comumente no solo. O gato se contamina principalmente ao arranhar o solo quando enterra as suas fezes ou através de arranhões de gatos contaminados. A transmissão ao homem pode se dar através de arranhões de gatos contaminados ou do contato da pele lesionada com as feridas de gatos doentes. Aqui na nossa região (Itu) a doença não tem sido comumente diagnosticada, no entanto qualquer ferida nodular e ulcerada em gatos deve ser investigada. Seu veterinário saberá como proceder ao diagnosticar.

Leptospirose:
Os gatos são naturalmente resistentes a leptospirose. Podem até contrair a bactéria mas a infecção não é comum. Afinal de contas a leptospirose é transmitida pela urina do rato, e o rato não faz parte da dieta do gato? Se eles não fossem resistentes não haveriam mais gatos! Para nosso conhecimento, nunca foi relatado casos de transmissão de leptospirose de gatos para humanos!

Leishmaniose
A Leishmaniose felina é menos conhecida e relatada que em cães e humanos. Tradicionalmente os gatos eram considerados hospedeiros acidentais e resistentes à doença, mas ainda não há informação disponível sobre o risco do gato como reservatório da mesma. Apesar de rara nos felinos, casos esporádicos da doença já foram relatados em gatos de áreas endêmicas, especialmente gatos com doenças imunossupressoras concomitantes (como FIV e FeLV). Os gatos podem se contaminar da mesma forma que os humanos e os cães. Além disso, a leishmaniose não é transmitida diretamente pelos animais, somente através da picada do mosquito hospedeiro.



Raiva:
A raiva é uma doença viral invariavelmente fatal que pode ser transmitida de animais contaminados para o homem. O gato é mais comumente infectado que o cão devido aos seus hábitos de caça. A raiva é uma doença transmitida entre mamíferos. Na nossa região (Itu) o gato pode se contaminar em brigas com gambás ou caçando morcegos que estejam contaminados, mas ainda assim não existem relatos recentes. É importante manter os gatos com a vacinação em dia e esta é eficaz em prevenir a doença. Caso o estado de vacinação do animal não seja conhecido, a pessoa que levar uma mordida deverá manter o animal em observação por 10 dias e somente após passado esse período, e o gato se manter saudável, é que ele poderá ser vacinado.  Portanto, mantendo o seu gato com a vacinação em dia, ele estará protegido da doença


E sobre a Aids Felina e Leucemia Viral Felina?: Não são Zoonoses! Essas doenças são transmitidas apenas entre felinos! Portanto não passa para cães e nem humanos!

Consulte seu veterinário para maiores informações!

Aqui na Clinica de Medicina Felina Gato é Gente Boa você tem acesso a todas essas informações impressas em um dos nossos diversos informativos.
Nossos clientes estão sempre bem informados!

A clínica fica no endereço: Rua Capitão Silvio Fleming, 583 - Vila Nova - Itu/SP
Nosso telefone é (11) 2429-3818


Acesse nosso site

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Quanto custa pra castrar um gato?

Resolvi fazer esse post porque quase todos os dias estou recebendo e-mails, e mensagens por rede social ou what´s app de pessoas me perguntando o preço da castração de gatos.
Algumas pessoas são até grosseiras ou mesmo estúpidas conosco quando não passamos o valor por telefone ou por mensagens. Não queremos ser indelicados caso você que está lendo esse post também nos tenha feito essa pergunta, mas vamos aproveitar esse espaço para explicar o por quê:
Primeiro: Porque é uma Cirurgia!
E por mais simples que seja (o que não é esse o caso!) o animal tem que ser avaliado por um clinico e as vezes até pelo anestesista em conjunto. É levado em consideração além da idade e peso do animal, a sua condição física, histórico de vacinação e desparasitação, ambiente onde vive, e o próprio exame clinico do animal que inclui auscultação cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal, estado de hidratação e coloração de mucosas. E tudo isso não tem como ser feito por telefone ou mensagem!
Diante de todas essas informações, o medico veterinário e/ou o anestesista têm condições de determinar o melhor protocolo anestésico para o paciente. E é aí é que você vai se surpreender: não adianta você pedir para usar a anestesia “X” ou “Y”, ou mesmo pagar por ela, pois quem decide o melhor para o seu animal é o anestesista e o cirurgião!
Aqui na Clinica de Medicina Felina Gato é Gente Boa, o valor do procedimento cirúrgico inclui os cuidados pré, trans e pós operatórios como analgésicos, antibióticos, anti inflamatórios e retornos até o momento da alta médica.  Fazemos isso para não haver surpresas no final do tratamento aonde a cirurgia pode parecer baratinha mas no final você paga por todo o restante do tratamento a parte!
Aqui nós não trabalhamos dessa forma e somos bem transparentes!
A técnica cirúrgica também influencia no valor da cirurgia e, obviamente, profissionais mais capacitados podem cobrar um pouco mais por ela. Talvez essa diferença de valor valha a pena pela maior garantia de sucesso e certeza de uma excelente recuperação cirúrgica.
É caro? Não!                       
Caro é um valor que você paga por um serviço ou produto sem qualidade!
Os valores referentes a cirurgia de castração se relacionam ao nível de qualidade nos procedimentos. Não adianta poupar dinheiro em uma cirurgia baratinha que pode lhe trazer consequências posteriores ou mesmo submeter seu animal a um estabelecimento, ou profissional, que não tem o preparo ideal para oferecer a máxima segurança e bem estar ao paciente. Se tudo der certo será ótimo! Mas se der errado? O barato além de sair caro pode custar a qualidade de vida ou a própria vida do seu animal. E quem paga essa diferença de valor é o próprio animalzinho!
Economia em termos de saúde pode ter efeitos irreparáveis. E é você quem decide pela vida de alguém que não pode opinar!
Portanto, você até pode realizar uma pesquisa mas, antes de decidir aonde vai fazer a cirurgia do seu animal, você deve se certificar das condições do local e dos profissionais envolvidos no procedimento.
Você consegue perceber a diferença dessa cirurgia baratinha:

Com essa aqui?
Obviamente essa ultima tem um valor mais alto! E em qual das duas situações você prefere que seu animal seja operado? 
Como sabemos, no Brasil a carga tributaria é altíssima e se a clinica cobra um preço muito baixo, é sinal de que algo está errado!
O que está diminuindo esses custos pode não ser visível a você, mas o animal pode sentir! Qual seria a qualidade do material cirúrgico? O processo de esterilização? O uso de descartáveis? E é aí que fica a duvida!
Além disso, nossos pacientes felinos não demonstram um sofrimento tão obvio como os cães até pela própria característica da espécie, mas sentem dor! E um trauma ou estresse de um procedimento cirúrgico mal realizado pode trazer consequências comportamentais e seu gatinho não voltará a ser o mesmo, apresentando até mesmo agressividade.
Você como consumidor consciente deve sempre investigar se a clinica e mesmo o médico veterinário está regulamentado no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) além de conhecer o local e as condições de ambiente, equipamentos e o profissional quem vai operar seu gatinho! Do contrário,seu animal corre o risco de ser operado por pessoas não capacitadas e sofrer bastante durante o procedimento cirúrgico.
Então, para finalizar: Para passarmos um valor de cirurgia fazemos a avaliação do animal na clinica e esta não tem custo algum ao cliente. Apenas fazemos com horário agendado para maior tranquilidade e respeito ao cliente e ao paciente felino.
Além disso, nessa visita para avaliação você pode aproveitar e conhecer nossa clinica e nossos profissionais!
A Clinica Gato é Gente Boa está localizada na Rua Capitão Silvio Fleming, 583, no Bairro Vila Nova na Cidade de Itu-SP. 
Nosso Telefone é (11) 2429-3818.
Convidamos-vos a fazer-nos uma visita!
www.gatoegenteboa.com.br

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O gatinho - parte 1

Do nascimento ao desmame

Durante este curto período de apenas algumas semanas o frágil gatinho, que pesa cerca de 100g, é completamente dependente da mãe.

Uma fase de elevada dependência

Assim que o cordão umbilical é cortado, o gatinho rasteja até uma mama, guiado pelo calor e cheiro da mãe. Mamar e dormir em conjunto com a mãe e irmãos, são as únicas atividades que o gatinho tem durante estes primeiros dias. Nesta fase, o gatinho é cego e surdo; os seus sentidos mais desenvolvidos são o olfato e o tato. Ao 5º dia de vida, o sentido da audição torna-se funcional. Os olhos abrem entre o 7º e o 15º dia de idade. Por volta do 17º dia de vida, o gatinho começa a andar. Com 1 mês de idade, o gatinho é capaz de se orientar pelo som, luzes e cheiro.
Os gatinhos devem mamar na 1ª hora após o nascimento. O “primeiro leite” produzido pela gata designa-se de colostro. Este líquido, cujo aspeto e composição diferem do leite, contém numerosos anticorpos que são essenciais para assegurar as primeiras defesas imunitárias dos gatinhos recém-nascidos.
No caso de gatinhos órfãos, um substituto do colostro pode ser adquirido em clinicas especializadas* e oferecidos aos gatinhos o mais breve.

As necessidades do gatinho alteram-se

Depois do colostro ingerido durante as primeiras horas de vida, o gatinho começa a ingerir leite materno. 
Se os gatinhos ficarem órfãos, se a ninhada for muito numerosa ou se o leite materno for impróprio para consumo (devido a uma patologia mamária, por exemplo), poderá ser necessária a administração de um substituto do leite, também encontrado em clinicas especializadas*

Condições de utilização do leite de substituição:
§  O leite pode ser administrado através de uma mamadeira (mantendo o gatinho de pé) ou utilizando um tubo de borracha flexível introduzido no estômago (técnica reservada a médicos veterinários).
§  O gatinho nunca deve ser forçado a mamar. Esta atitude pode provocar uma falsa deglutição, com a consequente acumulação de leite nos pulmões, o que pode dar origem a uma pneumonia que põe em risco a vida do animal.
§  A higiene das mamadeiras deve ser rigorosa, uma vez que durante este período o gatinho é muito sensível a proliferações bacterianas responsáveis por diarréias.

§  Regras de higiene:
§  A pessoa responsável pela preparação do leite e pela administração das mamadeiras deve lavar bem as mãos antes de realizar estas operações;
§  As madeiras devem ser bem lavadas (com uma escova) e enxaguados com água quente.
§  O leite deve ser preparado imediatamente antes da administração. E sempre ser servido aquecido
§  O leite deve ser preparado sempre com água filtrada;

Freqüência de administração: 
O ritmo de administração deve ser regular de dia e de noite e tanto mais intenso quanto mais jovens forem os gatinhos. Os critérios de bem-estar do recém-nascido devem ser avaliados pelo médico veterinário e baseiam-se, sobretudo, em períodos de sono e comportamentos normais, bem como, numa curva de crescimento satisfatória.


*Aqui na Clinica Veterinária Gato é Gente Boa, temos substituto do leite da gata e colostro a venda em caso de problemas. com a mãezinha ou para oferecer a gatinhos órfãos.

Texto retirado de www.royalcanin.pt

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A chegada do gatinho em casa - Parte 2



Potenciais perigos
A sua casa pode ser perigosa para um gatinho. Por isso, certifique-se que os potenciais perigos são mantidos fora do acesso antes do seu gatinho chegar. A seguinte lista é um importante guia, mas não é exaustiva, por isso, sugerimos que solicite ao seu médico veterinário informação adicional sobre como manter o gatinho seguro, em casa.
- Sacos de plástico;
- Fogão e forno;
- Varandas e janelas;
- Medicamentos;
- Faixas elásticas;
- Máquinas de lavar e de secar;
- Latas do lixo (mantenha sempre a tampa na lata do lixo fechadas);
- Algumas plantas podem ser especialmente tóxicas para gatos, tais como o azevinho, os lírios, as glicíneas, e a hera;
- Materiais de costura;
- Anticongelante;
- Desparasiticidas externos para cão à base de permetrina (evite o contacto com cães recentemente desparasitados).

Outros animais em casa
Introduzir um gatinho em casa é um pouco mais complicado quando já se tem outros animais. É importante apresentá-los rapidamente para possibilitar ao gatinho a sua correta integração. Com outros animais a apresentação deverá ser feita sob vigilância e de forma progressiva. Uma má integração que desenvolva um sentimento de frustração e/ou ciúmes poderá levar à fuga temporária do antigo residente.
§  Cães: um cão bem socializado aceitará o gatinho com facilidade. Alguns cães adultos poderão ser menos tolerantes, mas uma ligeira arranhadela do pequeno felino rapidamente fará regredir esta agressividade e a integração processar-se-á, geralmente, de forma rápida e sem problemas.

§  Outros gatos: a tarefa poderá ser muito mais difícil! Um gato adulto não aprecia a chegada de um gatinho ao seu território. Manifestará o seu desagrado através de comportamentos ameaçadores, pois não aceita que os seus hábitos sejam perturbados. A aceitação total poderá demorar alguns meses. 
Durante a apresentação, não permita qualquer agressividade. Faça-o em território neutro durante um jogo ou uma refeição. Repita a operação até que ambos os gatos suportem a presença do outro e comecem a partilhar. Estabelecer-se-á uma relação hierárquica entre os dois felinos, a qual deverá ser absolutamente respeitada.
Atitudes corretas:
§  Mantenha os privilégios do animal residente (cão ou gato) durante os primeiros dias;
§  Tranquilize-o no seu próprio território;
§  Isole o gatinho, para que este explore a casa de forma progressiva e evite esconder-se sob os móveis;
Limpe as secreções faciais do gatinho com um pano e esfregue-o nos rodapés das outras zonas da casa para que o antigo residente se vá habituando ao odor do recém-chegado.

Texto retirado de: www.royalcanin.pt

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A chegada do gatinho em casa - Parte 1

Separado da mãe, dos irmãos e irmãs, o gatinho pode sentir-se muito só quando chegar a sua casa. De modo a minimizar o impacto causado pela mudança de ambiente, é indispensável que prepare cuidadosamente a sua entrada no seio da nova família. 

O TRANSPORTE

Escolha cuidadosamente o dia em que vai buscar o seu gatinho. A altura ideal é um fim de semana calmo em que não exista muita gente por perto.
É perigoso transportar um gatinho em liberdade dentro de um automóvel, tanto para o animal, como para os passageiros. É, pois, indispensável a aquisição de uma caixa própria em que ele possa ser transportado com toda a segurança. Opte por uma caixa bastante grande, para a poder utilizar igualmente quando o seu gatinho for adulto. Uma transportadora mais escura será um fator de maior tranquilidade, pois o animal sentir-se-á mais protegido.
Para tornar a transportadora mais confortável coloque uma manta no fundo. Tenha em atenção que o stress da deslocação pode dar origem a náuseas e a distúrbios intestinais. Como tal, procure levar consigo um rolo de papel absorvente e uma manta suplementar. 
A CHEGADA EM CASA
A descoberta do seu novo ambiente e dos novos membros da família  constitui uma etapa muito importante que irá condicionar o sucesso da integração do gatinho no seu novo lar. Esta fase deve decorrer de forma progressiva e com muita calma.
Deverá adotar alguns hábitos e pequenas modificações que permitirão proteger o seu gatinho das “armadilhas” existentes em sua casa.
Para que o recém-chegado se sinta em total segurança desde o primeiro momento, é aconselhável que disponha já de um conjunto de acessórios, que são indispensáveis ao conforto do animal (e ao seu também), aos jogos e à sua alimentação. A localização destes acessórios deve ser cuidadosamente estudada. 
EVITE A EXCITAÇÃO
Não se esqueça que o gatinho acabou de ser transportado para um ambiente totalmente desconhecido. Controle o seu entusiasmo, aja com toda a calma e sem gritos. Evite as passagens do animal de mão em mão.
Se o gatinho for criado num ambiente de ruído excessivo ou agitação (atenção às crianças) poderá tornar-se um adulto medroso e desconfiado.
AS ATITUDES CORRETAS:
Aprenda a manipular o seu gatinho com precaução. Qualquer gesto brusco ou mais violento poderá assustar o animal.
A melhor forma de o transportar é colocar a mão bem aberta sob o seu abdómen e a outra sob os quartos posteriores, no caso das raças maiores. Para lhe demonstrar a sua autoridade, pode agarrá-lo pela pele do pescoço, tal como o a mãe fazia para o transportar, uma vez que esta atitude não lhe causa qualquer prejuízo.
AS ATITUDES INCORRETAS:
§  Puxá-lo pela cauda;
§  Agarrá-lo pela cabeça;
§  Passar ambas as mãos sob as patas dianteiras do animal.


A PRIMEIRA NOITE:
Primeira separação, primeira solidão! A primeira noite é, frequentemente, muito difícil para o animal.
Onde dormir? O lugar do gatinho não é no seu quarto, mas este nunca irá recusar a oportunidade de dormir consigo. Lembre-se que não deve negar a um gato adulto aquilo que lhe permitiu durante a fase de crescimento!
O verdadeiro lugar do gatinho é no seu cesto, na zona da casa que lhe tiver sido destinada.
Sobretudo durante a primeira noite não ceda à tentação de ir buscá-lo, mesmo se ele miar desesperadamente. Mantenha-se impassível. A aprendizagem dura geralmente apenas 3 ou 4 dias. 
AS PRIMEIRAS REFEIÇÕES:
Tente saber que alimento o gatinho estava a comer antes de ir para sua casa e mantenha esse alimento durante pelo menos uma semana. Evite qualquer alteração brusca na alimentação para não provocar perturbações digestivas. 
Informe-se junto do dono da ninhada ou do criador acerca do modo de alimentação (número de refeições/dia, fracionadas ou à descrição) e da natureza da mesma.
se o gatinho foi resgatado e não rebebia uma alimentação adequada, ofereça um bom alimento, tanto úmido quanto seco.
Lembre-se: deixe água sempre disponível!
Se pretender alterar o alimento, deve fazer uma transição gradual ao longo de uma semana.
Esta transição permite minimizar o risco de fezes moles ou diarreias, muito prejudiciais ao correto desenvolvimento do gatinho. Seu veterinário pode lhe auxiliar nessa etapa. 

Transição alimentar:
§  1º e 2º dia: 75% do alimento anterior e 25% do alimento novo.
§  3º e 4º dia: 50% do alimento anterior e 50% do alimento novo.
§  5º e 6º dia: 25% do alimento anterior e 75% do alimento novo.
§  Último dia: 100% do alimento novo.

Texto retirado de: www.royalcanin.pt